Anais do Congresso Anual da ABM


ISSN 2594-5327

XV Congresso Anual ABM vol. 15, num.15 (1960)


Título

A Indústria Nacional de Refratários: Suas Realizações e Perspectivas Ante Nosso Surto Siderúrgico.

A Indústria Nacional de Refratários: Suas Realizações e Perspectivas Ante Nosso Surto Siderúrgico.

DOI

10.5151/2594-5327-055

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Resumo

Foi com desvanecimento que recebemos a incumbência de discorrer sobre a indústria nacional de refratários, suas realizações e perspectivas ante o nosso surto siderúrgico. Esperamos situar a sua posição atual, colocando-a em maior evidência, visto não ser muito conhecida, pois fabrica materiais utilizados para a produção de outros, como gusa, aço, cimento, vidro, etc. Decorrendo dessa posição de menor evidência, falta-lhe suficiente retaguarda na opinião pública e não tem tido dos poderes governamentais, pelo menos no Brasil, a proteção normal e as facilidades de financiamento a que faria jus como indústria de base das indústrias de base. Enquanto entre nós existe para a importação de quaisquer refratários uma taxação máxima "ad valorem" de 60%, na Argentina, por exemplo, a taxação atinge 300% e está vedada a importação dos tipos mais comuns. Por inacreditável que seja, tal importação aqui, por vezes, se efetua com isenção de direitos e câmbio preferencial, frustrando o esforço de desenvolvimento das indústrias de refratários, que se processa sob o signo da livre empresa e quase exclusivamente autofilanciado.

 

Foi com desvanecimento que recebemos a incumbência de discorrer sobre a indústria nacional de refratários, suas realizações e perspectivas ante o nosso surto siderúrgico. Esperamos situar a sua posição atual, colocando-a em maior evidência, visto não ser muito conhecida, pois fabrica materiais utilizados para a produção de outros, como gusa, aço, cimento, vidro, etc. Decorrendo dessa posição de menor evidência, falta-lhe suficiente retaguarda na opinião pública e não tem tido dos poderes governamentais, pelo menos no Brasil, a proteção normal e as facilidades de financiamento a que faria jus como indústria de base das indústrias de base. Enquanto entre nós existe para a importação de quaisquer refratários uma taxação máxima "ad valorem" de 60%, na Argentina, por exemplo, a taxação atinge 300% e está vedada a importação dos tipos mais comuns. Por inacreditável que seja, tal importação aqui, por vezes, se efetua com isenção de direitos e câmbio preferencial, frustrando o esforço de desenvolvimento das indústrias de refratários, que se processa sob o signo da livre empresa e quase exclusivamente autofilanciado.

Palavras-chave

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Como citar

Franceschini, Felippe J. V. de A.. A Indústria Nacional de Refratários: Suas Realizações e Perspectivas Ante Nosso Surto Siderúrgico. , p. 26-54. In: XV Congresso Anual ABM, São Paulo, 1960.
ISSN: 2594-5327 , DOI 10.5151/2594-5327-055