Título

ATRITO INTERNO EM AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS ABNT 304

INTERNAL FRICTION IN AUSTENITIC STAINLESS STEELS ABNT 304

Autoria

Machado, Leandro Ferreira; Castro, Ana Luiza Resende de; Andrade, Margareth Spangler

DOI

10.5151/2594-5327-15105

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Resumo

Este trabalho teve por objetivo estudar o comportamento do amortecimento de vibrações mecânicas em um aço inoxidável austenítico tipo ABNT 304 com adição de cobre. Ensaios de tração foram realizados em corpos de prova do aço em temperaturas no intervalo de -50°C a 20oC e quantidades de deformação verdadeira de 3% a 12%, com a finalidade de se obterem diferentes quantidades de fases martensíticas dos tipos de ε e α’. As martensitas induzidas foram investigadas por meio de ensaios de atrito interno em um pêndulo de torção invertido na faixa de temperatura de 40 a 400oC. Ensaios dilatométricos foram realizados para apoiar a interpretação de resultados. Os ensaios de atrito interno revelaram a presença de martensita ε em quantidades crescentes com a deformação e para temperatura mais baixas. A influência de ε no atrito interno do aço ficou bem estabelecida pela ocorrência de um pico nas temperaturas de reversão desta martensita em torno de 100°C. A presença de α’ foi associada a picos de atrito interno em torno de 140°C e 320oC em amostras deformadas nas temperaturas de -30°C e -50oC. Nas temperaturas de -10 e 20oC, praticamente não foi observada ocorrência de α’.

 

This work aimed to study the damping behavior of an AISI 304 austenitic stainless steel containing copper. Tensile tests were performed on samples of the steel in temperatures in the range -50 to 20°C and true deformation of 3-12%, with the aim of obtaining different amounts of martensitic phases of the types ε and α’. The induced martensites were investigated by internal friction in an inverted torsion pendulum in the temperature range of 40 to 400oC. Dilatometry tests were conducted to support the interpretation of the results. The internal friction tests revealed the presence of ε martensite increasing with deformation for lower temperatures. The influence of the internal friction of the steel was well established by the occurrence of a peak at temperatures of ε martensite reversal around 100°C. The presence of α’ is linked with peaks of internal friction around 140 and 320°C in samples deformed at temperatures of -30 and -50oC. At the temperatures of -10 and 20°C, the presence of α’ was hardly observed.

Palavras-chave

Aços inoxidáveis austeníticos; Dilatometria; Atrito interno.

Austenitic Stainless Steel, Dilatometry, Internal friction.