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I Seminário de Mecânica da Fratura — vol. 1, num.1 (1995)
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Resumo
Neste trabalho, é efetuada a avaliação da mais recente técnica analítica de normalização para a determinação de curvas de resistência J, utilizando-se como referência os resultados obtidos segundo a difundida técnica da variação da flexibilidade elástica. São utilizados corpos de prova do tipo compacto, padrões proporcionais, com 1 polegada de espessura, lateralmente entalhados, extraídos segundo a orientação ST de uma placa forjada de aço de grau nuclear ASTM A508-Classe 3A. Os ensaios são conduzidos às temperaturas ambiente e 175 °C, sob uma taxa de carregamento de 0,5 mm/min, em um sistema universal de ensaios MTS totalmente automatizado. Os resultados demonstraram o saudável conservativismo das curvas J-R produzidas segundo a técnica de normalização linear e por meio de ajuste de dados com lei de potência, bem como a tendência à geração de curvas mais liberais por meio da técnica de flexibilidade elástica em situações em que são observados efeitos de fechamento de trinca. Análises mais precisas foram efetuadas com o auxílio dos correspondentes diagramas J-T, onde são melhor verificados os efeitos da temperatura (envelhecimento por deformação) e do grau de entalhamento lateral dos corpos de prova em ambas as abordagens. É, por fim, sugerida a utilização de ajustes logarítmicos de dados de propagação de trincas em casos onde a tradicional lei de potência não fornece resultados satisfatórios, o que inclui o desenvolvimento do fenômeno de saturação do valor J.
Neste trabalho, é efetuada a avaliação da mais recente técnica analítica de normalização para a determinação de curvas de resistência J, utilizando-se como referência os resultados obtidos segundo a difundida técnica da variação da flexibilidade elástica. São utilizados corpos de prova do tipo compacto, padrões proporcionais, com 1 polegada de espessura, lateralmente entalhados, extraídos segundo a orientação ST de uma placa forjada de aço de grau nuclear ASTM A508-Classe 3A. Os ensaios são conduzidos às temperaturas ambiente e 175 °C, sob uma taxa de carregamento de 0,5 mm/min, em um sistema universal de ensaios MTS totalmente automatizado. Os resultados demonstraram o saudável conservativismo das curvas J-R produzidas segundo a técnica de normalização linear e por meio de ajuste de dados com lei de potência, bem como a tendência à geração de curvas mais liberais por meio da técnica de flexibilidade elástica em situações em que são observados efeitos de fechamento de trinca. Análises mais precisas foram efetuadas com o auxílio dos correspondentes diagramas J-T, onde são melhor verificados os efeitos da temperatura (envelhecimento por deformação) e do grau de entalhamento lateral dos corpos de prova em ambas as abordagens. É, por fim, sugerida a utilização de ajustes logarítmicos de dados de propagação de trincas em casos onde a tradicional lei de potência não fornece resultados satisfatórios, o que inclui o desenvolvimento do fenômeno de saturação do valor J.
Palavras-chave
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Como citar
Tarpani, José Ricardo;
Spinelli, Dirceu.
Avaliação da técnica de normalização linear para o levantamento de curvas J-R.
,
p. 327-344.
In: I Seminário de Mecânica da Fratura,
Ouro Preto - MG, Brasil,
1995.
ISSN: -
, DOI 10.5151/ABM-MECANICA-FRATURA-1995-1995165