Anais do Seminário de Laminação, Conformação de Metais e Produtos


ISSN 2594-5297

53nd Rolling Seminar vol. 53, num.53 (2016)


Título

CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA CAPACITADA NO PROCESSAMENTO DE AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA (AHSS) PARA MELHORIA DE ESTRUTURAS VEICULARES – ASPECTOS TÉCNICOS E ECONÔMICOS

BRAZILLIAN SUPPLY CHAIN CAPABLE TO PROCESS ADVANCED HIGH STENGTH STEELS (AHSS) FOR BETTER AUTOMOTIVE BODY STRUCTURES- TECHNICAL AND ECONOMIC ASPECTS

DOI

10.5151/1983-4764-28125

Downloads

Baixar Artigo 474 Downloads

Resumo

Um grande esforço foi realizado por diversas empresas, visando à melhoria de nosso parque industrial e, nos últimos 10 anos, o nível de investimento no setor foi importante. Este cenário, fez com que novas tecnologias surgissem por aqui, facilitando ao corpo técnico avançar com soluções mais eficazes para carroçarias. A disponibilidade local de todos os estágios da cadeia produtiva, desde a matéria-prima, até a adequação das linhas de manufatura das montadoras, afasta o efeito da variação cambial. A ideia que ficou impregnada no mercado brasileiro, é que novos materiais e tecnologias são caros para nossa região. O que não é verdade. Estudos de caso realizados antes de 2005, incluíam no preço, taxas de câmbio e internação, pois consideravam o produto importado. Com a localização este custo extra reduz. Ações governamentais atuam, hora incentivando localizações, hora definindo objetivos de emissões e segurança. O programa INOVAR AUTO estabelece algumas metas importantes de emissões, percentual de localização e promove o P&D local. Todos estes ingredientes têm auxiliado no aumento da utilização de AHSS (Advanced High Strength Steel) nas estruturas veiculares. Usando os aços de alta resistência como base, temos um crescimento significativo. Em 2001 não passavam de 2% das carrocerias. Em 2008 chegaram a importantes 8%. Atualmente, estão próximo dos 15%.

 

A big effort was done by several companies to improve Brazilian automotive supply chain and, during last 10 years, the investment level in the sector was huge. In this scenario, new technologies were launched locally, making it possible to apply AHSS in new automotive body structures. All supply chain being available locally, from raw material until Carmakers manufacturing plants, avoid the US$ rate impact. The idea that new materials & technologies are expensive for Brazilian application, remained in engineering teams’ minds. This is not true. Business cases done before 2005, included US$ rate & logistics costs due to importation. After localization, this extra cost was significantly reduced, and it should not be taken into account anymore. New requirements / regulations, accelerate localization & define new targets for safety & emissions. Local government also created incentives to promote local R&D. All these points are supporting & pushing new technologies application for body structure improvements. The AHSS percentage, in the body structure, was less than 2% in 2001. In 2008 increased to expressive 8% and today’s percentage is nearly 15%.

Palavras-chave

Aços de alta resistência (AHSS), Cadeia produtiva, Automobilística, Inovação

Advanced high strength steel (AHSS), Supply chain, Automotive, Innovation

Como citar

Paegle, Jesse. CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA CAPACITADA NO PROCESSAMENTO DE AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA (AHSS) PARA MELHORIA DE ESTRUTURAS VEICULARES – ASPECTOS TÉCNICOS E ECONÔMICOS , p. 541-550. In: 53nd Rolling Seminar, Rio de Janeiro, 2016.
ISSN: 2594-5297 , DOI 10.5151/1983-4764-28125