Título

CONVERSÃO DAS LINHAS DE ESTANHAMENTO ELETROLÍTICO DA CSN AO NOVO PROCESSO RONASTAN A BASE DE ÁCIDO MSA(

Autoria

Couto, João Carlos Martins do; Santos, João Luiz Câmara dos; Cardoso, Leandro José de Barros; Silva, Nelci Fernades da; Filho, Getúlio Alves Pereira

DOI

10.5151/2594-5327-15283

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Resumo

A CSN possui 5 linhas de estanhamento eletrolítico com capacidade de produção de 750 kt/ano de Folha de Flandres. Até 2007 todas utilizavam o Processo Ferrostan a base de ácido fenolsulfônico (PSA). Atualmente observamos que os grandes fabricantes de Folhas de Flandres na Europa e EUA têm progressivamente abandonado a tecnologia Ferrostan e adotado o novo processo Ronastan em suas linhas de produção. Esta tendência de mudança e também o objetivo deste projeto visa obter os seguintes benefícios com esta conversão: - Redução dos custos de transformação da Folha de Flandres através da redução das perdas de estanho; - Benefícios ao Meio Ambiente: eletrólito é isento de resíduos de fenol e o ácido metanosulfônico (MSA) possui uma DQO 38% menor se comparado ao ácido utilizado no processo Ferrostan (PSA). - Janela de operação mais ampla e flexível, promovendo maiores faixas de trabalho em termos de temperatura e densidade de corrente, o que permite um significativo aumento de produtividade da linha de produção. O projeto de conversão da LEE#5 foi precedido por três testes industriais realizados nas LEE’s 1 e 3. Em função dos resultados obtidos durante o período de avaliação, optamos pela conversão definitiva da LEE#5 e planejamento da conversão da LEE#6. Após a implantação na LEE#5 obtivemos uma redução de 32% nas perdas de estanho e um aumento de 8% na capacidade de produção, um resultado importante para a maximização de ativos no setor de Folhas Metálicas da CSN.

 

Palavras-chave

estanhamento, Ferrostan, Ronastan.