Título

CORROSÃO INTERGRANULAR DO AÇO INOXIDÁVEL FERRÍTICO UNS S43000: CORRELAÇÃO ENTRE ENSAIO DE IMERSÃO E ENSAIO DE REATIVAÇÃO ELETROQUÍMICA DL-EPR

INTERGRANULAR CORROSION OF UNS S43000 STAINLESS STEEL: CORRELATION BETWEEN IMMERSION TEST AND ELECTROCHEMICAL POTENTIODYNAMIC REACTIVATION TEST DL-EPR

Autoria

Giraldo, Carlos Augusto Serna; Alonso-Falleiros, Neusa

DOI

10.5151/2594-5327-0049

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Resumo

A sensitização é a principal causa da corrosão intergranular dos aços inoxidáveis ferríticos (AIF). Esta é causada por tratamentos térmicos inadequados onde ocorre a precipitação de fases ricas em cromo nos contornos de grão, que geram regiões empobrecidas neste elemento ao redor de suas vizinhanças. A resistência à corrosão intergranular dos AIF é normalmente avaliada por ensaios de imersão. No presente trabalho, o aço UNS S43000 foi submetido a tratamento térmico de solubilização a 1200°C por 20 minutos, seguido de tratamentos isotérmicos entre 500°C e 700°C por tempos entre 5 minutos e 16 horas. Para caracterizar a resistência à corrosão intergranular do aço inoxidável ferrítico foi utilizado o ensaio em sulfato férrico-ácido sulfúrico (Prática X) da norma ASTM A763. Os resultados obtidos foram correlacionados com os resultados do método de reativação eletroquímica potenciodinâmica na versão “Double Loop” (DL-EPR). O ensaio DL- EPR foi realizado em solução 0,5 M H2SO4 a uma velocidade de varredura de 1,67 mV/s. O exame microestrutural foi feito por microscopia óptica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados indicam que o aço sofre sensitização no intervalo de temperatura entre 500°C e 650°C. Tanto o ensaio DL-EPR como a Prática X, foram sensíveis em mostrar que o aço apresenta dois máximos de graus de sensitização (GS) em 600°C. Segundo o ensaio DL-EPR os tratamentos isotérmicos acima de 650°C por 20 minutos recuperam a resistência à corrosão intergranular do aço; por sua vez, tratamentos a 700°C apresentam-se recuperados segundo os dois métodos: Prática X e DL-EPR.

 

Sensitization is the main cause of the intergranular corrosion of ferritic stainless steel. This sensitization is caused by inadequate heat treatments due precipitates phases rich in chromium in the grain boundary. These precipitates generate depleted regions in this element of its neighborhoods. The intergranular corrosion resistance of the ferritic stainless steel is normally evaluated by immersion test. In the present work, UNS S43000 stainless steel was solution annealing at 1200°C for 20 minutes, followed by isothermal treatments in the temperature ranging from 500°C and 700°C for times periods of 5 minutes and 16 hours. The intergranular corrosion resistance was characterized by ferric sulfate – sulfuric acid test (Practice X) of ASTM A763 standard test. The results obtained had been correlated with results obtained for the method of potentiodynamic electrochemical reactivation in the version "Double Loop" (DL-EPR). DL-EPR test was carried out in 0,5 M H2SO4 solution and a scan rate was 1,67 mV/s. Microstructural investigation of the specimens were carried out by optical microscopy and scanning electronic microscopy (SEM). The result indicates that the steel suffers to sensitization in the interval of temperature between 500°C and 650°C. both DL-EPR test and Practice X were sensibilized in shown that two sensitization degree (DOS) are present in 600°C. According to DL-EPR test 20 minutes of heat treatments to 650°C recovery intergranular corrosion resistance to the steel, in turn, treatments 700°C are presented according to recovery methods: Practice X and DL- EPR.

Palavras-chave

UNS S43000; Corrosão intergranular; Sensitização; Reativação eletroquímica potenciodinâmica.

UNS S43000; Intergranular corrosion; Sensitization, Eletrochemical reactivation potentiodinamic method.