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Seminário sobre Materiais Resistentes ao Desgaste — vol. 1, num.1 (1989)
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Resumo
São apresentadas inicialmente as danificações que ocorrem nas ferramentas durante o processo de usinagem dos metais. Em seguida, são abordados os principais métodos diretos e indiretos de medição dos desgastes em laboratório e na máquina-ferramenta em trabalho. São traçadas breves considerações sobre o mecanismo do desgaste. É apresentado o processo convencional de obtenção, em laboratório, das curvas de desgaste e vida da ferramenta. É introduzida uma nova concepção de curva de vida, tal como, curva de vida para desgaste variável da ferramenta, pois para pastilhas de metal duro com revestimento, em operação de desbaste, a vida é definida pelo lascamento. São apresentados uma série de fatores que mostram as divergências dos dados obtidos através de tabelas e catálogos de usinagem, isto é, informações externas, e os valores reais obtidos com a máquina-ferramenta em operação na própria empresa. Para corrigir essa discrepância, é introduzida uma técnica de obtenção da curva de vida na empresa, durante a operação de usinagem da peça em trabalho. Através da curva de vida, a operação é otimizada com a determinação do intervalo de máxima eficiência, dentro do campo de velocidades permissíveis para a máquina-ferramenta em questão. É apresentada uma aplicação numa empresa de grande porte.
São apresentadas inicialmente as danificações que ocorrem nas ferramentas durante o processo de usinagem dos metais. Em seguida, são abordados os principais métodos diretos e indiretos de medição dos desgastes em laboratório e na máquina-ferramenta em trabalho. São traçadas breves considerações sobre o mecanismo do desgaste. É apresentado o processo convencional de obtenção, em laboratório, das curvas de desgaste e vida da ferramenta. É introduzida uma nova concepção de curva de vida, tal como, curva de vida para desgaste variável da ferramenta, pois para pastilhas de metal duro com revestimento, em operação de desbaste, a vida é definida pelo lascamento. São apresentados uma série de fatores que mostram as divergências dos dados obtidos através de tabelas e catálogos de usinagem, isto é, informações externas, e os valores reais obtidos com a máquina-ferramenta em operação na própria empresa. Para corrigir essa discrepância, é introduzida uma técnica de obtenção da curva de vida na empresa, durante a operação de usinagem da peça em trabalho. Através da curva de vida, a operação é otimizada com a determinação do intervalo de máxima eficiência, dentro do campo de velocidades permissíveis para a máquina-ferramenta em questão. É apresentada uma aplicação numa empresa de grande porte.
Palavras-chave
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Como citar
FERRARES, DINO.
Desgaste e vida das ferramentas de usinagem
,
p. 168-193.
In: Seminário sobre Materiais Resistentes ao Desgaste,
São Paulo, Brasil,
1989.
ISSN: -
, DOI 10.5151/ABM-REST-DESG-1989-1989485