Título

DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE AUSTENITA REVERTIDA EM AÇO MARAGING 350 ENVELHECIDO

DETERMINATION OF REVERTED AUSTENITE AMOUNT IN AGED MARAGING 350 STEEL

Autoria

Feitosa, Ana Larissa Melo; Carvalho, Leandro Gomes de; Lima, Nelson Batista de; Padilha, Angelo Fernando

DOI

10.5151/1516-392X-31441

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Resumo

Os aços maraging são materiais endurecíveis por precipitação usados em aplicações de alta resistência mecânica, como nas indústrias aeroespacial e nuclear. O presente trabalho teve como objetivo comparar os métodos de intensidade integrada e Rietveld usados para a determinação da quantidade de austenita formada entre 520 e 600ºC em um aço maraging 350. As mudanças microestruturais decorrentes dos tratamentos térmicos realizados foram acompanhadas com o uso das técnicas experimentais complementares, como a difração de raios X, a ferritoscopia, as microscopias óptica e eletrônica de varredura. Os valores de fração volumétrica de austenita determinados pelo método de intensidade integrada apresentaram maior desvio padrão médio do que aqueles obtidos pelo método de Rietveld. A quantidade de austenita revertida aumentou com a temperatura e o tempo de envelhecimento. Além disto, as observações microestruturais evidenciaram que a formação de austenita revertida nas regiões de interface predomina a partir de 520°C, enquanto a austenita encontrada no interior das ripas da martensita é formada a partir de 560°C.

 

Maraging steels are precipitation hardened materials used in high mechanical strength applications such as the aerospace and nuclear industries. The present work had as objective to compare the integrated intensity method and the Rietveld method used to determine the amount of austenite formed between 520 and 600ºC in a maraging 350 steel. The microstructural changes resulting from the heat treatments were followed with the use of complementary experimental techniques, such as diffraction x-rays, ferritoscopy, optical and scanning electron microscopes. The values of austenite volumetric fractions determined by the integrated intensity methd showed a higher average standard deviation than those obtained by the Rietveld method. The amount of reverted austenite increased with temperature and aging time. In addition, the microstructural observations showed that the formation of reverted austenite in the interface regions predominates from 520°C, while the austenite found inside the martensite laths is formed from 560°C.

Palavras-chave

Aços maraging; Envelhecimento; Austenita Revertida

Maraging steel; Aging Treatment; Reverted Austenite