ISSN 2594-357X
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Resumo
Os consumidores exigem teores cada vez menores de SiO2 e Al2O3 nas pelotas, o que leva os produtores a esforços enormes no sentido de obter concentrados de pellet feed cada vez mais puros. Entretanto, a adição da bentonita como ligante na pelotização traz para a pelota esses contaminantes indesejados. Daí o interesse em obter ligantes orgânicos capazes de substituí-la. Os autores descrevem a sua experiência com ligantes orgânicos capazes de substituir este argilo-mineral. Iniciado o trabalho com o uso de carboximetilcelulose para concentrados de hematita, verificou-se ser essencial a adição de tripolifosfato de sódio (TPF). Em ensaios com finos de calcário, verificou-se ser possível substituir o TPF por produtos de menor preço, como a barrilha. Verificou-se ainda que era possível eliminar totalmente o componente orgânico. Novos ensaios com concentrado de hematita confirmaram esta possibilidade. Este fato foi interpretado como sendo resultado do efeito dispersante, que governa o desenvolvimento da resistência a verde e após a queima. Para confirmar a veracidade desta hipótese, diferentes dispersantes orgânicos foram desenvolvidos pela Hoechst do Brasil para a pelotização de minérios de ferro, com resultados muito interessantes. Este trabalho descreve os resultados obtidos. A conclusão é um modelo para a ação desses ligantes, em que o mecanismo fundamental é a dispersão das partículas coloidais que acompanham o minério. Esta dispersão age aumentando a viscosidade do líquido no filme entre as partículas e fornecendo um suporte físico para a formação de pontes entre elas. Como consequência prática, em princípio, qualquer dispersante é um ligante potencial para a pelotização. Resulta ainda a possibilidade de se obterem resultados mecânicos melhores do que os fornecidos pelos ligantes convencionais.
Os consumidores exigem teores cada vez menores de SiO2 e Al2O3 nas pelotas, o que leva os produtores a esforços enormes no sentido de obter concentrados de pellet feed cada vez mais puros. Entretanto, a adição da bentonita como ligante na pelotização traz para a pelota esses contaminantes indesejados. Daí o interesse em obter ligantes orgânicos capazes de substituí-la. Os autores descrevem a sua experiência com ligantes orgânicos capazes de substituir este argilo-mineral. Iniciado o trabalho com o uso de carboximetilcelulose para concentrados de hematita, verificou-se ser essencial a adição de tripolifosfato de sódio (TPF). Em ensaios com finos de calcário, verificou-se ser possível substituir o TPF por produtos de menor preço, como a barrilha. Verificou-se ainda que era possível eliminar totalmente o componente orgânico. Novos ensaios com concentrado de hematita confirmaram esta possibilidade. Este fato foi interpretado como sendo resultado do efeito dispersante, que governa o desenvolvimento da resistência a verde e após a queima. Para confirmar a veracidade desta hipótese, diferentes dispersantes orgânicos foram desenvolvidos pela Hoechst do Brasil para a pelotização de minérios de ferro, com resultados muito interessantes. Este trabalho descreve os resultados obtidos. A conclusão é um modelo para a ação desses ligantes, em que o mecanismo fundamental é a dispersão das partículas coloidais que acompanham o minério. Esta dispersão age aumentando a viscosidade do líquido no filme entre as partículas e fornecendo um suporte físico para a formação de pontes entre elas. Como consequência prática, em princípio, qualquer dispersante é um ligante potencial para a pelotização. Resulta ainda a possibilidade de se obterem resultados mecânicos melhores do que os fornecidos pelos ligantes convencionais.
Palavras-chave
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Como citar
Cassola, Mônica Speck;
Chaves, Arthur Pinto.
EFEITO DA ADIÇÃO DE AGLOMERANTES ORGÂNICOS NO COMPORTAMENTO DE PELOTAS DE MINÉRIO DE FERRO
,
p. 639-654.
In: I Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro - Caracterização, Beneficiamento e Pelotização,
Ouro Preto - MG, Brasil,
1996.
ISSN: 2594-357X
, DOI 10.5151/2594-357X-1996388