Anais do Seminário de Moldes, Matrizes e Ferramentas


ISSN 5463-5463

Título

Estudo Comparativo do Desgaste em Aços Ferramenta AISI D2, D6 e VF800AT

Estudo Comparativo do Desgaste em Aços Ferramenta AISI D2, D6 e VF800AT

DOI

10.5151/5463-5463-2003298

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Resumo

O presente trabalho investiga a resistência ao desgaste de aços ferramenta nos processos de forjamento a frio e estampagem de chapas metálicas. Os testes de desgaste por abrasão e/ou deslizamento foram realizados em um equipamento do tipo pino-sobre-disco, cujos pinos foram de aço ferramenta D2, D6 e VF800AT com tratamento térmico. Os discos da contraface foram chapas de aço ABNT 1008, empregados na confecção de geladeiras. A resistência ao desgaste dos aços ferramenta foi avaliada por meio do ensaio do tipo pino sobre disco, empregando-se uma velocidade de deslizamento de 0,6 m/s, cargas normais de 20 N e 30 N, distância total percorrida de 2400 m e temperatura ambiente com umidade controlada. Os pinos de aço ferramenta foram submetidos a tratamento térmico de tempera e revenido, e os discos foram de chapa de aço 1008 com diâmetro de 62 mm, ensaiados como recebidos. Da análise dos gráficos de volume perdido versus distância percorrida, observa-se que ocorreu um maior desgaste dos pinos AISI D6 e dos discos submetidos a esses pinos em comparação aos pinos de aço AISI D2 e VF800AT. Como todos os pinos têm a mesma dureza, isso é possivelmente devido ao mecanismo severo de desgaste por microlascamento e adesão do aço D6. Uma outra explicação para o maior desgaste do pino D6 é sua menor tenacidade em relação aos aços D2 e VF800AT. A taxa de desgaste do pino D6 foi 100% maior do que a taxa dos pinos D2 e VF800AT. Pode-se afirmar que o aumento da carga no pino de 20 N para 30 N produziu um maior desgaste dos pinos. Entretanto, seria necessário aumentar ainda mais a carga para obter resultados mais conclusivos. Os pinos de aço AISI D2 e VF800AT apresentaram resistência ao desgaste semelhante, comprovando melhores características de resistência ao desgaste desses materiais para trabalhos a frio.

 

O presente trabalho investiga a resistência ao desgaste de aços ferramenta nos processos de forjamento a frio e estampagem de chapas metálicas. Os testes de desgaste por abrasão e/ou deslizamento foram realizados em um equipamento do tipo pino-sobre-disco, cujos pinos foram de aço ferramenta D2, D6 e VF800AT com tratamento térmico. Os discos da contraface foram chapas de aço ABNT 1008, empregados na confecção de geladeiras. A resistência ao desgaste dos aços ferramenta foi avaliada por meio do ensaio do tipo pino sobre disco, empregando-se uma velocidade de deslizamento de 0,6 m/s, cargas normais de 20 N e 30 N, distância total percorrida de 2400 m e temperatura ambiente com umidade controlada. Os pinos de aço ferramenta foram submetidos a tratamento térmico de tempera e revenido, e os discos foram de chapa de aço 1008 com diâmetro de 62 mm, ensaiados como recebidos. Da análise dos gráficos de volume perdido versus distância percorrida, observa-se que ocorreu um maior desgaste dos pinos AISI D6 e dos discos submetidos a esses pinos em comparação aos pinos de aço AISI D2 e VF800AT. Como todos os pinos têm a mesma dureza, isso é possivelmente devido ao mecanismo severo de desgaste por microlascamento e adesão do aço D6. Uma outra explicação para o maior desgaste do pino D6 é sua menor tenacidade em relação aos aços D2 e VF800AT. A taxa de desgaste do pino D6 foi 100% maior do que a taxa dos pinos D2 e VF800AT. Pode-se afirmar que o aumento da carga no pino de 20 N para 30 N produziu um maior desgaste dos pinos. Entretanto, seria necessário aumentar ainda mais a carga para obter resultados mais conclusivos. Os pinos de aço AISI D2 e VF800AT apresentaram resistência ao desgaste semelhante, comprovando melhores características de resistência ao desgaste desses materiais para trabalhos a frio.

Palavras-chave

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Como citar

Bressan, José Divo; Gilapa, Leonidas M.; Tramontin, Andrel. Estudo Comparativo do Desgaste em Aços Ferramenta AISI D2, D6 e VF800AT , p. 195-202. In: 1º Encontro da Cadeia Produtiva de Ferramentas, Moldes e Matrizes, São Paulo, Brasil, 2003.
ISSN: 5463-5463 , DOI 10.5151/5463-5463-2003298