ISSN 2594-357X
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Resumo
Este trabalho visa apresentar os resultados de um estudo de correlação envolvendo concentração magnética nas escalas bancada-piloto e piloto-industrial. Os testes que sustentam este estudo foram realizados no CPT (Centro de Pesquisas Tecnológicas da Vale). A correlação entre as escalas piloto-industrial tende a ser direta, uma vez que, concentradores magnéticos piloto possuem os mesmos mecanismos de atuação de um industrial. Por outro lado, entende-se que a correlação entre as escalas bancada-piloto não seja tão direta assim, necessitando de um entendimento/conhecimento maior para descrevê-la. Aproveitou-se este trabalho também para estudar uma forma de melhorar o modelo atual utilizado pelo CPT em interpretações mineralógicas voltadas para concentração magnética. A metodologia deste trabalho foi dividida em seis etapas distintas: escolha das amostras, amostragem industrial, caracterização das amostras, interpretação mineralógica, testes piloto, testes de bancada e análise de correlação. Em relação aos resultados, este trabalho confirma a interpretação mineralógica como uma boa ferramenta para estimar recuperação mássica e qualidade de concentrado em processos de concentração magnética, e que modelo utilizado atualmente pelo CPT apresenta melhores resultados em relação à modificação proposta neste trabalho. Os testes piloto apresentam resultados praticamente idênticos aos resultados da industrial, confirmando que a correlação entre as escalas piloto-industrial é direta. Por fim, este trabalho confirma que é possível correlacionar os resultados de bancada com os resultados da piloto. Os gráficos de correlação apresentam R2 superior a 0.77, podendo se basear na utilização de equações de regressão para estimar resultados piloto, a partir dos resultados de bancada. Entretanto, entende-se que é necessário realizar teste complementares, uma vez que, o espaço amostral (número de amostras estudadas) foi pequeno.
This paper presents the results of correlation study involving magnetic concentration in pilot-industrial and laboratory-pilot scales. The tests that support this study were carried out in TRC ( Vale Company Technology Research Center). The correlation between the pilot and industrial scale tends to be straightforward, once that pilot magnetic concentrators are similar industrial magnetic concentrators. Moreover, it’s understood that the correlation between laboratory and pilot scales is not as straightforward. They require a greater understanding/knowledge to describe them. Also took up this work to study a way improving the current model used by TRC in mineralogical interpretations about magnetic concentration process. The study methodology was divided in six phase: choice of samples, industrial sampling, characterization of the samples, mineralogical interpretation, pilot test, laboratory test and correlation analysis. Regarding the results, this study confirms the mineralogical interpretation as a good way to estimate mass recovery and concentrate quality in magnetic concentration process. Moreover and model currently used by TRC presents better results compared to modifications proposed this paper. The pilot tests results are similar to industrial results, confirming the correlation between pilot and industrial scales is straightforward. Finally, this study confirms it’s possible to correlate the laboratory and pilot results, using regression equations to estimate pilot results from laboratory results, once that the graphs presents good correlation. However, it’s understood that on moment for this work is not be possible, since the sample space is small.
Palavras-chave
Concentração magnética; Correlação; Testes piloto; Testes bancada
Magnetic concentration; Correlation; Pilot test; Laboratory test
Como citar
Nilson Nedes de Paula;
George Eduardo Sales Valadão;
Antônio Eduardo Clark Peres.
ESTUDOS DE CORRELAÇÃO DE CONCENTRAÇÃO MAGNÉTICA NAS ESCALAS DE BANCADA, PILOTO E INDUSTRIAL
,
p. 4946-4957.
In: 44º Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-primas, 15º Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro e 2º Simpósio Brasileiro de Aglomeração de Minério de Ferro,
Belo Horizonte - Brasil,
2014.
ISSN: 2594-357X
, DOI 10.5151/2594-357X-25368