Título

FLEXIBILIDADE OPERACIONAL DE COQUERIA HEAT RECOVERY COM TECNOLOGIA SUNCOKE ENERGY

OPERATIONAL FLEXIBILITY OF SUNCOKE ENERGY'S HEAT RECOVERY COKE PLANT TECHNOLOGY

Autoria

G.Ribeiro, Antônio Marcos; Ball, Mark; R.S.Camargos, Rodrigo

DOI

10.5151/2594-357X-20429

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Resumo

Nos últimos três anos a indústria siderúrgica brasileira passou por dois eventos que levaram a redução significativa da produção. O primeiro foi a crise econômica mundial de 2009 que exigiu a redução significativa na produção de coque pela SunCoke Energy Brazil. O segundo foi a interrupção do recebimento de carvão no porto de Tubarão (2010). Esse artigo discute os ajustes e novos desenvolvimentos que permitiram a adaptação às crises. Como resposta à crise econômica mundial (2009), modificações no controle dos fornos, de combustão dos gases e da pressão de operação da planta foram realizadas para reduzir a produção de forma inédita. As ações tomadas possibilitaram, em 30 dias, queda de 30% na carga enfornada sobre a capacidade nominal (1.550.000 ton/ano) e 18% de redução sobre o mínimo histórico (1.270.000 ton/ano). Novamente em 2010, com a redução do estoque de carvões, ficou claro que o consumo de carvão deveria ser ainda mais conservador. A mesma redução de 30% sobre a capacidade nominal foram alcançados em sete dias (de 1.550.000 ton/ano para 1.085.000 ton/ano). Adicionalmente, foram realizados testes para extensão do ciclo de coqueificação além das 48 horas usuais. Foram selecionados 16 dos 320 fornos para serem carregados com 70%, 86% ou 103% da carga nominal por forno. Foram obtidos então, ciclos de 72, 86, 105 horas, respectivamente, demonstrando que a planta pode operar, de forma estável, 50% abaixo da capacidade nominal.

 

In the last three years Brazilian Steel Industry went through two events that lead to significant reduction of throughput. The first one was the World Economic Crisis of 2009 that required a significant reduction in coke production of SunCoke Energy Brazil. The second event was the interruption of coal unloading at Porto de Tubarão (2010). This article discusses the adjustments and new developments that guaranteed operational adaptability to both crises. As an answer to the World Economic Crisis (2009), modifications on oven controls, combustion of volatiles and coke plant operating pressure were carried out to reduce production to levels never achieved before. The actions taken made possible a reduction of 30% over the plant’s nominal capacity (1.550.000 tons/year) and of 18% over the historical minimum (1.270.000 tons/year). This was achieved in 30 days. In 2010, with the reduction of coal stocks, it became clear that coal consumption had to be even more conservative. At first, the 30% reduction over nominal capacity from 2009 was done again, but this time, in seven days (from 1.550.000 tons/year to 1.085.000 tons/year). Trials to extend coking cycles beyond the usual 48 hours were executed in 16 of 320 ovens with charges of 70%, 86% ou 103% of the nominal capacity. Cycles of 72, 86 and 105 hours were possible, respectively, demonstrating that it is feasible to operate the plant, with stability, at 50% below nominal capacity.

Palavras-chave

SunCoke; Energy; Produção; Coque.

SunCoke; Energy; Production; Coke.