ISSN 2594-357X
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Resumo
Há uma controvérsia a respeito da presença de OH e H2O de cristalização em goethitas e limonitas. Com o intuito de investigar esse assunto, foi feita uma pesquisa em duas amostras da Mina de Alegria, da área de concessão da Samarco Mineração S.A. Uma delas era composta principalmente por goethita botrioidal típica e a outra por um material muito intemperizado, argiloso, de coloração ocre e comumente denominado de limonita. A metodologia empregada foi a execução de análises químicas, difratometria de raios-X, espectroscopia infravermelha a transformada de Fourier e análises térmicas em cada amostra. Para as análises infravermelhas, tomou-se o cuidado de deixar as amostras em estufa a aproximadamente 100ºC por um período mínimo de 48 horas, para minimizar o efeito da umidade. Constatou-se que os constituintes de ambas as amostras possuíam bom nível de cristalinidade, e que o ligante principal era OH; a água molecular (H2O) apresentou-se apenas como traço. Assim, as diferenças de PPC (perda por calcinação) deveram-se a diferentes graus de hidroxilação. As análises térmicas realizadas, termogravimetria (TG) e análise térmica diferencial (DTA), mostraram resultados que corroboram as conclusões acima.
Há uma controvérsia a respeito da presença de OH e H2O de cristalização em goethitas e limonitas. Com o intuito de investigar esse assunto, foi feita uma pesquisa em duas amostras da Mina de Alegria, da área de concessão da Samarco Mineração S.A. Uma delas era composta principalmente por goethita botrioidal típica e a outra por um material muito intemperizado, argiloso, de coloração ocre e comumente denominado de limonita. A metodologia empregada foi a execução de análises químicas, difratometria de raios-X, espectroscopia infravermelha a transformada de Fourier e análises térmicas em cada amostra. Para as análises infravermelhas, tomou-se o cuidado de deixar as amostras em estufa a aproximadamente 100ºC por um período mínimo de 48 horas, para minimizar o efeito da umidade. Constatou-se que os constituintes de ambas as amostras possuíam bom nível de cristalinidade, e que o ligante principal era OH; a água molecular (H2O) apresentou-se apenas como traço. Assim, as diferenças de PPC (perda por calcinação) deveram-se a diferentes graus de hidroxilação. As análises térmicas realizadas, termogravimetria (TG) e análise térmica diferencial (DTA), mostraram resultados que corroboram as conclusões acima.
Palavras-chave
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Como citar
Rocha, Júnia Maria de Pinho;
Brandão, Paulo Roberto Gomes.
Goethitas da Mina de Alegria, MG: Ênfase na Cristalinidade e na Hidroxilação.
,
p. 317-336.
In: I Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro - Caracterização, Beneficiamento e Pelotização,
Ouro Preto - MG, Brasil,
1996.
ISSN: 2594-357X
, DOI 10.5151/2594-357X-1996367