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I Seminário de Mecânica da Fratura — vol. 1, num.1 (1995)
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Resumo
O processo de fratura é controlado pelas tensões e deformações que atuam na ponta da trinca. O estado de tensões próximo da ponta da trinca é muito influenciado pela espessura do corpo de prova. Consequentemente, a tenacidade à fratura também é afetada pela espessura do corpo de prova. O efeito da espessura na tenacidade está relacionado com a transição gradual da condição de tensão plana para deformação plana. Se a região onde predomina tensão plana é relativamente pequena, quando comparada com a espessura do corpo de prova, a influência desta não é significativa, pois, nesse caso, o estado de tensões torna-se independente da espessura. Para prevalecer um estado de deformação plana ao longo da maior parte da ponta da trinca, a espessura do corpo de prova precisa ser suficientemente grande. Por esse motivo, existe um critério a respeito da espessura do corpo de prova que deve ser respeitado para que os valores de tenacidade à fratura sejam considerados válidos. Entretanto, postula-se que em situações onde exista sensibilidade suficiente para detectar o início da propagação da trinca, na região central do corpo de prova (ocorrência do primeiro "pop in"), o critério de espessura proposto pela ASTM pode ser relaxado.
O processo de fratura é controlado pelas tensões e deformações que atuam na ponta da trinca. O estado de tensões próximo da ponta da trinca é muito influenciado pela espessura do corpo de prova. Consequentemente, a tenacidade à fratura também é afetada pela espessura do corpo de prova. O efeito da espessura na tenacidade está relacionado com a transição gradual da condição de tensão plana para deformação plana. Se a região onde predomina tensão plana é relativamente pequena, quando comparada com a espessura do corpo de prova, a influência desta não é significativa, pois, nesse caso, o estado de tensões torna-se independente da espessura. Para prevalecer um estado de deformação plana ao longo da maior parte da ponta da trinca, a espessura do corpo de prova precisa ser suficientemente grande. Por esse motivo, existe um critério a respeito da espessura do corpo de prova que deve ser respeitado para que os valores de tenacidade à fratura sejam considerados válidos. Entretanto, postula-se que em situações onde exista sensibilidade suficiente para detectar o início da propagação da trinca, na região central do corpo de prova (ocorrência do primeiro "pop in"), o critério de espessura proposto pela ASTM pode ser relaxado.
Palavras-chave
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Como citar
Camargo, Rui;
Ferreira, Itamar.
Influência da espessura do corpo de prova sobre o valor da tenacidade à fratura.
,
p. 53-72.
In: I Seminário de Mecânica da Fratura,
Ouro Preto - MG, Brasil,
1995.
ISSN: -
, DOI 10.5151/ABM-MECANICA-FRATURA-1995-1995148