Título

INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DA ESTEQUIOMETRIA ENTRE RESINA EPÓXI E ENDURECEDOR NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE COMPÓSITOS PARTICULADOS

INFLUENCE OF THE STOEQUIOMETRY VARIATION BETWEEN EPOXY RESIN AND HARDENER ON THE BENDING RESISTANCE OF PARTICULATE COMPOSITES

Autoria

Velasco, David Coverdale Rangel; Rocha Júnior, Rogério Rabello da; Lopes, Felipe Perissé Duarte; Simonassi, Noan Tonini; Monteiro, Sergio Neves; Vieira, Carlos Maurício Fontes

DOI

10.5151/2594-5327-40118

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Resumo

O uso da resina epóxi tem se destacado na indústria e academia, principalmente como matriz de compósitos. No uso deste material, é fundamental manter uma proporção adequada entre a resina e o endurecedor, pois isso está diretamente relacionado à formação de ligações intercruzadas e, consequentemente, às propriedades finais do material, assim como como o tempo em pote para a trabalhabilidade. Este estudo tem como objetivo investigar a variação da quantidade de endurecedor fornecida pelo fabricante, reduzindo-a de 20 phr para 16 e 13 phr. Para isso, avaliamos quatro formulações diferentes: um sistema epóxi puro e compósitos particulados com carga orgânica e/ou inorgânica. O recorte deste trabalho foi a avaliação da resistência à flexão, conforme a ASTM D790. Os resultados mostraram que é possível reduzir a quantidade de endurecedor de 20 para 16 phr sem uma variação significativa no módulo de elasticidade do material, mas isso pode acarretar em uma perda de resistência. Já a redução para 13 phr acarretaria em uma redução significativa tanto na rigidez quanto na resistência do material.

 

The use of epoxy resin has stood out in industry and academia, mainly as a composite matrix. In the use of this material, it is essential to maintain an appropriate proportion between the resin and the hardener, as this is directly related to the formation of cross-links and, consequently, to the final properties of the material, as well as pot life for workability. This study aims to investigate the variation in the amount of hardener provided by the manufacturer, reducing it from 20 phr to 16 and 13 phr. For this, we evaluated four different formulations: a pure epoxy system and particulate composites with organic and/or inorganic fillers. The focus of this work was the evaluation of flexural strength, according to ASTM D790. The results showed that it is possible to reduce the amount of hardener from 20 to 16 phr without a significant variation in the material's modulus of elasticity, but this may result in a loss of strength. However, reducing to 13 phr would lead to a significant reduction in both the stiffness and strength of the material.

Palavras-chave

Resina epóxi; Endurecedor; Compósitos particulados; Resistência a flexão

Epoxy resin; Hardener; Particulate composites; Flexural strength