ISSN 2594-357X
Título
DOI
Downloads
Resumo
O carvão passou a ser usado nos processos de pelotização com o objetivo de se obter uma melhor distribuição de temperatura no interior da pelota durante a queima, assim como reduzir o consumo de combustível nos fornos. Com isso, obteve-se também uma melhor uniformidade microestrutural, influindo de forma positiva sobre as propriedades físicas e metalúrgicas das pelotas de minério de ferro usadas nos altos-fornos. Neste trabalho, foram avaliados os teores de carvão mineral de 1,5% e 2,0% sobre as seguintes propriedades das pelotas: compressão da pelota queimada, tamboramento/abrasão, inchamento, resistência à passagem de gás - Delta P, redutibilidade, degradação à baixa temperatura - LTD, porosidade e índice de degradação de redução - RDI. As pelotas foram preparadas no "Pot Grate" da SAMARCO MINERAÇÃO S.A., e utilizou-se o método fatorial de dois níveis no planejamento do teste e análise dos resultados. Foi utilizada ainda a microscopia óptica para auxiliar na interpretação dos resultados. Analisando o teor de carvão na pelota, foi observado que, pelas tabelas de variância e pela microestrutura da pelota queimada, 2,0% de carvão é bastante elevado. Neste nível, ocorre uma queda generalizada da qualidade da pelota, devido à redução indesejável da hematita, aumento da porosidade e fragilização da microestrutura. Mesmo considerando alguma influência positiva sobre as reduções de consumo de óleo e energia elétrica, aumento de produtividade e melhoria do pelotamento, 2,0% de carvão é totalmente desaconselhável.
O carvão passou a ser usado nos processos de pelotização com o objetivo de se obter uma melhor distribuição de temperatura no interior da pelota durante a queima, assim como reduzir o consumo de combustível nos fornos. Com isso, obteve-se também uma melhor uniformidade microestrutural, influindo de forma positiva sobre as propriedades físicas e metalúrgicas das pelotas de minério de ferro usadas nos altos-fornos. Neste trabalho, foram avaliados os teores de carvão mineral de 1,5% e 2,0% sobre as seguintes propriedades das pelotas: compressão da pelota queimada, tamboramento/abrasão, inchamento, resistência à passagem de gás - Delta P, redutibilidade, degradação à baixa temperatura - LTD, porosidade e índice de degradação de redução - RDI. As pelotas foram preparadas no "Pot Grate" da SAMARCO MINERAÇÃO S.A., e utilizou-se o método fatorial de dois níveis no planejamento do teste e análise dos resultados. Foi utilizada ainda a microscopia óptica para auxiliar na interpretação dos resultados. Analisando o teor de carvão na pelota, foi observado que, pelas tabelas de variância e pela microestrutura da pelota queimada, 2,0% de carvão é bastante elevado. Neste nível, ocorre uma queda generalizada da qualidade da pelota, devido à redução indesejável da hematita, aumento da porosidade e fragilização da microestrutura. Mesmo considerando alguma influência positiva sobre as reduções de consumo de óleo e energia elétrica, aumento de produtividade e melhoria do pelotamento, 2,0% de carvão é totalmente desaconselhável.
Palavras-chave
-
-
Como citar
Mafra, Washington Luiz;
Castro, Luiz Fernando Andrade de.
Influência do Teor de Carvão nas Propriedades Físicas e Metalúrgicas das Pelotas de Alto Forno
,
p. 189-206.
In: I Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro - Caracterização, Beneficiamento e Pelotização,
Ouro Preto - MG, Brasil,
1996.
ISSN: 2594-357X
, DOI 10.5151/2594-357X-1996357