Anais dos Seminários de Redução, Minério de Ferro e Aglomeração


ISSN 2594-357X

Título

Moagem do minério de ferro de Carajás para a produção de pelotas.

Moagem do minério de ferro de Carajás para a produção de pelotas.

DOI

10.5151/2594-357X-1996379

Downloads

Baixar Artigo 28 Downloads

Resumo

Para adequar-se ao pelotamento, o minério de ferro deve ser moído dentro de uma faixa granulométrica estreita. A caracterização tecnológica do minério de Carajás revelou duas distribuições de tamanho de cristais distintos: uma de 20 µm a 30 µm e outra criptocristalina, com tamanhos submicrométricos a 10 µm. Na moagem, cada uma dessas fases tende a gerar uma distribuição granulométrica distinta, o que resultaria em uma faixa muito mais ampla do que a desejada. Os primeiros estudos de laboratório confirmaram essa tendência, revelando que a classificação seria a fase crítica na moagem. Os estudos em escala piloto compreenderam a utilização de diferentes F80, de 80 µm a 4500 µm. Foram testados moinhos de bolas convencionais, moinho de bolas vertical e prensa de rolos, além de diferentes circuitos de classificação. Os resultados mostraram que o moinho de bolas convencional adapta-se a qualquer uma das alimentações, enquanto o moinho vertical adequa-se com vantagem ao F80 mais fino. A prensa de rolos, que trabalha apenas em circuito aberto, adequou-se apenas a casos especiais de alimentações já bastante finas.

 

Para adequar-se ao pelotamento, o minério de ferro deve ser moído dentro de uma faixa granulométrica estreita. A caracterização tecnológica do minério de Carajás revelou duas distribuições de tamanho de cristais distintos: uma de 20 µm a 30 µm e outra criptocristalina, com tamanhos submicrométricos a 10 µm. Na moagem, cada uma dessas fases tende a gerar uma distribuição granulométrica distinta, o que resultaria em uma faixa muito mais ampla do que a desejada. Os primeiros estudos de laboratório confirmaram essa tendência, revelando que a classificação seria a fase crítica na moagem. Os estudos em escala piloto compreenderam a utilização de diferentes F80, de 80 µm a 4500 µm. Foram testados moinhos de bolas convencionais, moinho de bolas vertical e prensa de rolos, além de diferentes circuitos de classificação. Os resultados mostraram que o moinho de bolas convencional adapta-se a qualquer uma das alimentações, enquanto o moinho vertical adequa-se com vantagem ao F80 mais fino. A prensa de rolos, que trabalha apenas em circuito aberto, adequou-se apenas a casos especiais de alimentações já bastante finas.

Palavras-chave

-

-

Como citar

Silva, Camilo Carlos; Duarte, Jábio Expedito; Goossens, Marcos; Horta, Ronaldo Moreira. Moagem do minério de ferro de Carajás para a produção de pelotas. , p. 503-516. In: I Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro - Caracterização, Beneficiamento e Pelotização, Ouro Preto - MG, Brasil, 1996.
ISSN: 2594-357X , DOI 10.5151/2594-357X-1996379