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1º Fórum ABM de Responsabilidade Social — vol. 1, num.1 (2005)
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Resumo
No Brasil de hoje, o principal desafio do ensino fundamental já não é mais a quantidade, mas a qualidade. O atendimento escolar, segundo dados do Ministério da Educação e da Cultura, atinge 97% das crianças entre 07 e 14 anos de idade. Os índices de repetência e evasão vêm sendo sensivelmente reduzidos desde meados da década de 1990. Mas os testes padronizados, que medem o desempenho qualitativo nas competências básicas, em todo o território nacional, aplicados no mesmo período, revelam que o ensino fundamental tem piorado. A inclusão de novos segmentos em sala de aula não foi acompanhada pelo aumento nos níveis de aprendizado. O paradoxo é apenas aparente, pois a inclusão de alunos carentes é um dos fatores a explicar a redução nos índices qualitativos da educação fundamental pública. O ensino fundamental público brasileiro – guardadas as diferenças entre as regiões do país – enfrenta problemas antigos: a precariedade da infra-estrutura das escolas, a recente inclusão de alunos mais carentes, deficiência na formação dos professores, falta de envolvimento dos pais, currículos desatualizados, desinteresse dos alunos e falta de disciplina. Não há uma única vertente a atacar de modo a recolocá-lo nos trilhos do bom desempenho. Exige-se uma solução articulada, capaz de dar conta da pluralidade dos problemas. O foco na implementação do projeto educativo advém da preocupação em discutir novas práticas de gestão escolar – de modo a torná-la mais democrática e participativa – considerando a participação em parceria dos diversos segmentos responsáveis pela escola quer no âmbito escolar interno, quer no externo local. Implica assim, em um processo lento e constante de investimento nos atores que atuam no sistema educacional. Tal foco visa a instituir um trabalho regular de reflexão, discussão e análise acerca das questões escolares, favorecendo a democratização da educação e a autonomia do trabalho escolar.
No Brasil de hoje, o principal desafio do ensino fundamental já não é mais a quantidade, mas a qualidade. O atendimento escolar, segundo dados do Ministério da Educação e da Cultura, atinge 97% das crianças entre 07 e 14 anos de idade. Os índices de repetência e evasão vêm sendo sensivelmente reduzidos desde meados da década de 1990. Mas os testes padronizados, que medem o desempenho qualitativo nas competências básicas, em todo o território nacional, aplicados no mesmo período, revelam que o ensino fundamental tem piorado. A inclusão de novos segmentos em sala de aula não foi acompanhada pelo aumento nos níveis de aprendizado. O paradoxo é apenas aparente, pois a inclusão de alunos carentes é um dos fatores a explicar a redução nos índices qualitativos da educação fundamental pública. O ensino fundamental público brasileiro – guardadas as diferenças entre as regiões do país – enfrenta problemas antigos: a precariedade da infra-estrutura das escolas, a recente inclusão de alunos mais carentes, deficiência na formação dos professores, falta de envolvimento dos pais, currículos desatualizados, desinteresse dos alunos e falta de disciplina. Não há uma única vertente a atacar de modo a recolocá-lo nos trilhos do bom desempenho. Exige-se uma solução articulada, capaz de dar conta da pluralidade dos problemas. O foco na implementação do projeto educativo advém da preocupação em discutir novas práticas de gestão escolar – de modo a torná-la mais democrática e participativa – considerando a participação em parceria dos diversos segmentos responsáveis pela escola quer no âmbito escolar interno, quer no externo local. Implica assim, em um processo lento e constante de investimento nos atores que atuam no sistema educacional. Tal foco visa a instituir um trabalho regular de reflexão, discussão e análise acerca das questões escolares, favorecendo a democratização da educação e a autonomia do trabalho escolar.
Palavras-chave
qualidade;
qualidade;
Como citar
Braga, Zulmira Rodrigues;
Machado, Alvaro Antonio Saldanha.
PROGRAMA ENSINO DE QUALIDADE – PEQ
,
p. 90-93.
In: 1º Fórum ABM de Responsabilidade Social,
São Paulo,
2005.
ISSN: -
, DOI 10.5151/5463-5463-0025