Anais do Seminário de Moldes, Matrizes e Ferramentas


ISSN 5463-5463

Título

Tenacidade do Aço Ferramenta para Trabalho a Frio AISI D2 - Parte II: Influência do Ciclo de Tratamento Térmico

Tenacidade do Aço Ferramenta para Trabalho a Frio AISI D2 - Parte II: Influência do Ciclo de Tratamento Térmico

DOI

10.5151/5463-5463-2003290

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Resumo

A despeito de sua elevada resistência ao carregamento e ao desgaste, a tenacidade do aço ferramenta AISI 02 desempenha um papel importante, principalmente em operações de corte. Além da importância da distribuição de carbonetos M3C2, este trabalho mostra as variações da tenacidade em diferentes condições de tratamento térmico de têmpera e revenimento utilizadas na prática industrial, objetivando uma dureza final próxima de 59 HRC. Os experimentos foram conduzidos em duas séries. Na primeira, as amostras foram austenitizadas a 1030°C por 30 minutos, temperadas em óleo e revenidas, parte a 200°C e parte a 540°C, em revenimentos duplos de duas horas. Um ciclo opcional com subzero entre o primeiro e o segundo revenimento a 200°C também foi utilizado. Na segunda, as amostras foram austenitizadas entre 1020°C e 1080°C e revenidas a 540°C. A tenacidade foi avaliada por ensaios de flexão em quatro pontos em corpos de prova cilíndricos com diâmetro de 5,0 mm e comprimento de 60,0 mm. Os resultados mostram que os ciclos de tratamentos térmicos programados são eficientes para atingir uma dureza na faixa de 58 a 60 HRC. Os resultados apontam para uma diferença de tenacidade entre os diferentes procedimentos de tratamento. Essa diferença é fundamentalmente uma função da quantidade de austenita retida gerada na têmpera e do endurecimento secundário presente nos revenimentos em alta temperatura.

 

A despeito de sua elevada resistência ao carregamento e ao desgaste, a tenacidade do aço ferramenta AISI 02 desempenha um papel importante, principalmente em operações de corte. Além da importância da distribuição de carbonetos M3C2, este trabalho mostra as variações da tenacidade em diferentes condições de tratamento térmico de têmpera e revenimento utilizadas na prática industrial, objetivando uma dureza final próxima de 59 HRC. Os experimentos foram conduzidos em duas séries. Na primeira, as amostras foram austenitizadas a 1030°C por 30 minutos, temperadas em óleo e revenidas, parte a 200°C e parte a 540°C, em revenimentos duplos de duas horas. Um ciclo opcional com subzero entre o primeiro e o segundo revenimento a 200°C também foi utilizado. Na segunda, as amostras foram austenitizadas entre 1020°C e 1080°C e revenidas a 540°C. A tenacidade foi avaliada por ensaios de flexão em quatro pontos em corpos de prova cilíndricos com diâmetro de 5,0 mm e comprimento de 60,0 mm. Os resultados mostram que os ciclos de tratamentos térmicos programados são eficientes para atingir uma dureza na faixa de 58 a 60 HRC. Os resultados apontam para uma diferença de tenacidade entre os diferentes procedimentos de tratamento. Essa diferença é fundamentalmente uma função da quantidade de austenita retida gerada na têmpera e do endurecimento secundário presente nos revenimentos em alta temperatura.

Palavras-chave

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Como citar

Mendanha, Adriano; Pinedo, Carlos Eduardo; Goldenstein, Hélio. Tenacidade do Aço Ferramenta para Trabalho a Frio AISI D2 - Parte II: Influência do Ciclo de Tratamento Térmico , p. 115-124. In: 1º Encontro da Cadeia Produtiva de Ferramentas, Moldes e Matrizes, São Paulo, Brasil, 2003.
ISSN: 5463-5463 , DOI 10.5151/5463-5463-2003290