Título

EQUIVALÊNCIA ENTRE DADOS DE TRAÇÃO A QUENTE E FLUÊNCIA NO AÇO 2,25Cr-1Mo. Parte 2 – RUPTURA POR FLUÊNCIA À TEMPERATURA AMBIENTE ? UMA POSSIBILIDADE: NAS VIZINHANÇAS DO LRT

EQUIVALENCE BETWEEN HOT TENSILE AND CREEP DATA IN 2.25Cr-1Mo STEEL. Part 2 – CREEP RUPTURE AT ROOM TEMPERATURE? A POSSIBILITY: ON THE NEIGHBORHOOD OF ULTIMATE TENSILE STRESS

Autoria

Bueno, Levi de Oliveira; Santos, Noeli Bragalda dos

DOI

10.5151/2594-5327-23639

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Resumo

É senso comum considerar que aços e ligas de alta resistência não têm a menor possibilidade de exibir o fenômeno de ruptura por fluência à temperatura ambiente, já que esse comportamento costuma ser observado, geralmente, para temperaturas equivalentes a Th>0,3. No entanto, utilizando um critério recentemente proposto para equivalência entre dados de tração a quente e fluência, foi possível vislumbrar essa possibilidade em um aço 2,25Cr-1Mo. Dados de ensaios de tração realizados a 25ºC foram convertidos para fluência, apontando para a existência desse fenômeno de maneira evidente, porém na região de tensões bem altas, nas vizinhanças do Limite de Resistência a Tração do material (LRT). Ensaios de fluência realizados gradativamente abaixo do LRT confirmaram o aparecimento de curvas de fluência, contendo nitidamente os estágios: primário, secundário e terciário seguido de ruptura. Observou-se que pequenas alterações na tensão, nessa região, levam os ensaios abruptamente à ruptura em tempos muito curtos ou extremamente longos.

 

It is common sense to consider that steels and high strength alloys do not show any possibility of exhibiting creep rupture phenomenon at room temperature, considering that this behavior is usually observed for homologous temperatures Th > 0,3. However, by using a criterion of equivalence proposed for correlation between hot tensile and creep data, it was possible to envisage this possibility in 2,25Cr-1Mo steel. Tensile results at 25oC were transposed to creep and pointed out to the existence of the phenomenon in a remarkable manner, yet in the high stress region, on the neighborhood of the Ultimate Tensile Stress (UTS). Creep tests carried out gradually below the UTS confirmed the manifestation of creep curves clearly containing the stages: primary, secondary and tertiary followed by rupture. It was observed that small variations in stress in this region imply in tests exhibiting abruptly very short or extremely long rupture times.

Palavras-chave

Aço 2, 25Cr-1Mo; Tração; Fluência; Temperatura ambiente.

2, 25Cr-1Mo steel; Tensile test; Creep test; Room temperature.