ISSN 2594-5297
39º Simpósio de Laminação — Vol. 39, Num. 39 (2002)
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Resumo
O desenvolvimento de bobinas laminadas a quente, destinadas a produção de aços para molas especiais, foi feito com o aço básico DIN 50CrV4, sendo a principal aplicação abraçadeiras para conexão de mangueiras de veículos. Porém em função da baixa resistência do produto em testes sob tensão em meio ácido, associado à uma estrutura bainítica grosseira, após austêmpera, o aço foi então reformulado, e incluiu adição de AI para refino de grão, sendo então denominado ACE P650M, mesmo assim continuaram as rupturas. O estudo da fratura das peças rompidas nos levou ao conhecimento mecanismo como sendo trincas induzidas pelo hidrogênio - HIC, que está relacionado com a presença de inclusões de sulfetos alongadas no sentido de laminação, e em cujas extremidades o hidrogênio se concentra, e expande gerando as trincas. Um novo aço, o ACE P650R passou então a ser produzido incorporando: • Controle da morfologia das inclusões de sulfeto assegurando inclusões globulares na laminação a quente. • Adição de nitrogênio na faixa restrita, para garantia de microestrutura fina após tratamento térmico de austêmpera e boa ductilidade a quente. • Controle de temperatura de laminação de desbaste e de acabamento, para eliminar a ocorrência de "borda serrilhada" devido ao aumento da fragilização a quente pelo maior teor de nitrogênio do aço.
O desenvolvimento de bobinas laminadas a quente, destinadas a produção de aços para molas especiais, foi feito com o aço básico DIN 50CrV4, sendo a principal aplicação abraçadeiras para conexão de mangueiras de veículos. Porém em função da baixa resistência do produto em testes sob tensão em meio ácido, associado à uma estrutura bainítica grosseira, após austêmpera, o aço foi então reformulado, e incluiu adição de AI para refino de grão, sendo então denominado ACE P650M, mesmo assim continuaram as rupturas. O estudo da fratura das peças rompidas nos levou ao conhecimento mecanismo como sendo trincas induzidas pelo hidrogênio - HIC, que está relacionado com a presença de inclusões de sulfetos alongadas no sentido de laminação, e em cujas extremidades o hidrogênio se concentra, e expande gerando as trincas. Um novo aço, o ACE P650R passou então a ser produzido incorporando: • Controle da morfologia das inclusões de sulfeto assegurando inclusões globulares na laminação a quente. • Adição de nitrogênio na faixa restrita, para garantia de microestrutura fina após tratamento térmico de austêmpera e boa ductilidade a quente. • Controle de temperatura de laminação de desbaste e de acabamento, para eliminar a ocorrência de "borda serrilhada" devido ao aumento da fragilização a quente pelo maior teor de nitrogênio do aço.
Palavras-chave
Aço mola especial
Aço mola especial
Como citar
                        Hugo Rossi, Edson; Martins Castro, Geovane.
                        AÇOS MOLA PARA APLICAÇÕES ESPECIAIS,
                        p. 13-22.
                        In: 39º Simpósio de Laminação,
                        Ouro Preto - MG, Brasil,
                        2002.
                        
                        ISSN: 2594-5297, DOI 10.5151/2594-5297-LAC01880