ISSN 2594-5327
47º Congresso anual — Vol. 47, Num. 1 (1992)
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Resumo
O trabalho analisa as causas da falha do revestimento refratário do alto-forno da Siderúrgica Piratininga Ltda, que resultou na interrupção prematura de sua operação após apenas 22 meses de campanha. O alto-forno operava com carga mista de carvão vegetal e coque (até 20% em peso do redutor) e 100% de minério de ferro granulado. Com o objetivo de dessulfurar o gusa, utilizou-se escória com basicidade quaternária superior a 0,85, o que, aliado ao baixo teor de sílica do minério e ao volume reduzido de escória, ocasionou a retenção de álcalis no forno, atacando o revestimento refratário silico-aluminoso. Conclui-se que, na operação com carvão vegetal, o volume e a basicidade da escória devem ser balanceados em função da carga de álcalis por tonelada de gusa.
Palavras-chave
alto-forno, carvão vegetal, álcalis, escória, revestimento refratário
Como citar
Lessa, Francisco Dias; Medeiros, Cláudio Almeida; Faria, Wilson Moraes de.
Ataque de Álcalis no Revestimento Refratário de Alto-Forno a Carvão Vegetal,
p. 1918-1935.
In: 47º Congresso anual,
Belo Horizonte, Brasil,
1992.
ISSN: 2594-5327, DOI 10.5151/2594-5327-47v3-39-56