ISSN 2594-5327
45º Congresso anual — Vol. 45, Num. 1 (1990)
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Resumo
Os desempenhos dos métodos ICP e "SPARK" são comparados levando-se em conta os fatores determinantes para a utilização mais adequada de cada técnica. O método SPARK apresentou autoabsorção em vários dos elementos calibrados. Tal efeito dificulta a calibração ao necessitar de um maior número de padrões. Para aços do tipo AISI 310 o método SPARK não é recomendado uma vez que a sensibilidade analítica da linha utilizada diminui consideravelmente. O método ICP apresentou-se nitidamente superior não sofrendo desses efeitos de matriz e possibilitando a análise química de várias matrizes num único programa analítico. O teor de Ni pode ser calibrado de 0,3 até 12% numa única curva de calibração que se apresentou linear. Observou-se que na análise de uma única família de baixa liga, o método SPARK é vantajoso em termos de custo/benefício, enquanto que na análise de altas ligas diversas, o método ICP é nitidamente superior, apresentando ainda uma maior facilidade de calibração em qualquer situação considerada, sendo que o desempenho analítico do ICP é superior também para baixas ligas.
Palavras-chave
ICP, SPARK, espectrometria óptica, análise química, aço inoxidável
Como citar
Neto, Amadeu Lombardi; Casella, Maria Cristina; Casteletti, Luiz Carlos.
Comparação de Desempenho dos Métodos ICP e SPARK na Produção de Aços Inoxidáveis,
p. 1305-1324.
In: 45º Congresso anual,
Rio de Janeiro, Brasil,
1990.
ISSN: 2594-5327, DOI 10.5151/2594-5327-1990-45-v3-539-558