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Anais do Seminário de Laminação, Conformação de Metais e Produtos


ISSN 2594-5297

35º Simpósio de Laminação Vol. 35, Num. 35 (1998)


Título

Comportamento do Coeficiente de Atrito no Caso da Lubrificação Hidrodinâmica

Comportamento do Coeficiente de Atrito no Caso da Lubrificação Hidrodinâmica

Autoria

DOI

10.5151/2594-5297-LA6864

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Resumo

As publicações sobre este assunto contêm informações divergentes. Por exemplo, afirma-se tanto a diminuição do coeficiente de atrito com crescimento da velocidade de laminação, como também o contrário. Esta incerteza é devida a dois fatos: 1) a determinação experimental do coeficiente de atrito não é direta, sendo este calculado na base de um ou outro modelo matemático alimentado pelas medidas experimentais; 2) sendo o atrito hidrodinâmico expresso pelo coeficiente viscosidade e o gradiente de velocidade, ele não tem correlação com o coeficiente de atrito concebido como a relação entre as tensões tangencial e normal. Empregando o modelo do atrito hidrodinâmico desenvolvido em [l] e [2], que considera os efeitos da temperatura e pressão sobre a viscosidade, são calculados os valores locais do coeficiente de atrito como a razão entre as tensões tangencial e normal em todos os pontos de integração pela mordida (400 pontos) e seu valor médio para vários casos de parâmetros de entrada. As seguintes conclusões são feitas: 1) o coeficiente de atrito local tem uma variação muito grande ao longo do contato. Partindo dos valores próximos de zero na entrada chegando até a ser maior que 1 para a velocidade do rolo elevada (50 m/s); 2) dada a vazão de lubrificante o coeficiente de atrito médio cresce com a velocidade de laminação; 3) o mesmo ocorre com o aumento da redução ; 4) nos dois casos, observa-se o comportamento da espessura do lubrificante.

 

As publicações sobre este assunto contêm informações divergentes. Por exemplo, afirma-se tanto a diminuição do coeficiente de atrito com crescimento da velocidade de laminação, como também o contrário. Esta incerteza é devida a dois fatos: 1) a determinação experimental do coeficiente de atrito não é direta, sendo este calculado na base de um ou outro modelo matemático alimentado pelas medidas experimentais; 2) sendo o atrito hidrodinâmico expresso pelo coeficiente viscosidade e o gradiente de velocidade, ele não tem correlação com o coeficiente de atrito concebido como a relação entre as tensões tangencial e normal. Empregando o modelo do atrito hidrodinâmico desenvolvido em [l] e [2], que considera os efeitos da temperatura e pressão sobre a viscosidade, são calculados os valores locais do coeficiente de atrito como a razão entre as tensões tangencial e normal em todos os pontos de integração pela mordida (400 pontos) e seu valor médio para vários casos de parâmetros de entrada. As seguintes conclusões são feitas: 1) o coeficiente de atrito local tem uma variação muito grande ao longo do contato. Partindo dos valores próximos de zero na entrada chegando até a ser maior que 1 para a velocidade do rolo elevada (50 m/s); 2) dada a vazão de lubrificante o coeficiente de atrito médio cresce com a velocidade de laminação; 3) o mesmo ocorre com o aumento da redução ; 4) nos dois casos, observa-se o comportamento da espessura do lubrificante.

Palavras-chave

laminação a fio; coeficiente de atrito; modelo matemático

laminação a fio; coeficiente de atrito; modelo matemático

Como citar

Viktor Lenski, Erlen; Rogério Rozário, Wilton. Comportamento do Coeficiente de Atrito no Caso da Lubrificação Hidrodinâmica, p. 157-170. In: 35º Simpósio de Laminação, São Paulo, Brasil, 1998.
ISSN: 2594-5297, DOI 10.5151/2594-5297-LA6864