ISSN 2594-5327
48º Congresso anual — Vol. 48, Num. 1 (1993)
Título
Autoria
DOI
Downloads
Resumo
O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do hidrogênio (H) na vida em fadiga de chapas de aço inoxidável austenítico, tipo ABNT 304L, e fazer uma comparação entre a hidrogenação superficial e a hidrogenação volumétrica. A hidrogenação superficial foi realizada catodicamente à temperatura ambiente, limitando a penetração do H às camadas superficiais; já a hidrogenação volumétrica foi conduzida a 200 °C, permitindo maior penetração do hidrogênio no material. Os resultados mostraram que o H reduz drasticamente a vida em fadiga do aço inoxidável austenítico, sendo essa redução mais acentuada nos ensaios de fadiga de alto ciclo. Esse comportamento sugere uma contribuição significativa do hidrogênio na nucleação de trincas de fadiga. A morfologia de fratura de todas as amostras foi, em geral, de caráter dúctil. As amostras hidrogenadas superficialmente e submetidas a fadiga apresentaram fratura trans e intergranular. Já as amostras hidrogenadas volumetricamente apresentaram fratura essencialmente transcristalina, com maior ocorrência de trincas secundárias e algumas regiões com fratura por clivagem
Palavras-chave
Hidrogênio, Aço inoxidável austenítico, Fadiga, Hidrogenação superficial, Hidrogenação volumétrica, Fratura
Como citar
Kuromoto, N. K.; Miranda, P.E.V. de.
Efeito do Hidrogênio nos Aços Inoxidáveis Austeníticos: Uma Comparação entre a Hidrogenação Superficial e a Volumétrica,
p. 665-678.
In: 48º Congresso anual,
Rio de Janeiro, Brasil,
1993.
ISSN: 2594-5327, DOI 10.5151/2594-5327-48v1-665-678