ISSN 2594-5327
42º Congresso anual — Vol. 42, Num. 1 (1987)
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Resumo
Amostras do aço inoxidável austenítico ABNT 304 quando submetidas continuamente (em uma isoterma de 1000 °C) a uma atmosfera de oxigênio apresentaram uma oxidação "catastrófica" com a destruição do material. Entre as causas desta destruição está envolvido aparentemente o grande crescimento do tamanho dos grãos (durante a oxidação) apresentado por este material e sua interação com a camada protetora de óxidos. Tentativas de associar a uma baixa taxa de aquecimento (até 0,1 °C/min) uma cinética lenta de crescimento de grão não conseguiram evitar a oxidação "catastrófica". Amostras com grãos grosseiros, crescidos previamente por recozimento, mostraram a 1000 °C um ganho de peso parabólico, completamente diverso do comportamento normal para este material. A resistência à oxidação do aço inoxidável austenítico ABNT 304 (quando em serviço contínuo) limita o seu emprego a temperaturas próximas aos 900 °C. Além deste limite, o ganho de massa contra o tempo deixa de ser parabólico, para assumir uma tendência linear. Nessas condições, essa oxidação pode ser chamada de "catastrófica", ocorrendo a destruição do material.
Como citar
Heck, Nestor Cezar.
Oxidação do Aço Inoxidável Austenítico ABNT 304 e a Influência do Tamanho de Grão,
p. 459-472.
In: 42º Congresso anual,
Salvador, Brasil,
1987.
ISSN: 2594-5327, DOI 10.5151/2594-5327-1987-42-v1-465-478
