Título

FLOTAÇÃO DO REJEITO DA SEPARAÇÃO MAGNÉTICA DE UM MINÉRIO DE FERRO EUROPEU

FLOTAÇÃO DO REJEITO DA SEPARAÇÃO MAGNÉTICA DE UM MINÉRIO DE FERRO EUROPEU

Autoria

Araújo, Armando Corrêa de; Viana, Paulo Roberto de Magalhães; França, Sabrina Aparecida Alves; Pereira, Antônio Gomes

DOI

10.5151/2594-5327-0294

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Resumo

Este trabalho apresenta os resultados finais dos testes realizados com o objetivo de concentração do rejeito da separação magnética de um minério de ferro europeu. Foram realizados testes de separação magnética e flotação em escala de bancada Os primeiros testes foram realizados com o material moído abaixo de 150μm, seguindo- se flotação catiônica reversa dos silicatos e aniônica direta dos minerais de ferro. Devido a fator essencialmente econômico foi desconsiderada a possibilidade de moagem do material e os trabalhos foram direcionados para a fração abaixo de 53μm e acima de aproximadamente 10μm que, na amostra “in natura” recebida, correspondeu a cerca de 50% em massa da alimentação com teor de ferro entre 38% e 40%. O uso de flotação catiônica reversa, tradicional para minérios de ferro, após concentração magnética em dois estágios, levou a obtenção de concentrado com 60% de ferro e 15% de SiO2 e recuperação em peso global de 13%. Objetivando-se a diminuição do teor de sílica foram realizados novos testes de flotação usando-se o ácido oxálico como complexante para cálcio e magnésio, a realização da desmagnetização do material com o objetivo de se eliminar a aglomeração magnética do minério e novamente separação magnética. Nesta nova situação foram obtidos concentrados com teores entre 58% e 62% de ferro com teores de sílica entre 6% e 9% porém com índices de recuperação em massa global muito baixa. Após estes testes considera-se que a rota mais adequada é a flotação catiônica reversa com o uso de ácido oxálico.

 

Este trabalho apresenta os resultados finais dos testes realizados com o objetivo de concentração do rejeito da separação magnética de um minério de ferro europeu. Foram realizados testes de separação magnética e flotação em escala de bancada Os primeiros testes foram realizados com o material moído abaixo de 150μm, seguindo- se flotação catiônica reversa dos silicatos e aniônica direta dos minerais de ferro. Devido a fator essencialmente econômico foi desconsiderada a possibilidade de moagem do material e os trabalhos foram direcionados para a fração abaixo de 53μm e acima de aproximadamente 10μm que, na amostra “in natura” recebida, correspondeu a cerca de 50% em massa da alimentação com teor de ferro entre 38% e 40%. O uso de flotação catiônica reversa, tradicional para minérios de ferro, após concentração magnética em dois estágios, levou a obtenção de concentrado com 60% de ferro e 15% de SiO2 e recuperação em peso global de 13%. Objetivando-se a diminuição do teor de sílica foram realizados novos testes de flotação usando-se o ácido oxálico como complexante para cálcio e magnésio, a realização da desmagnetização do material com o objetivo de se eliminar a aglomeração magnética do minério e novamente separação magnética. Nesta nova situação foram obtidos concentrados com teores entre 58% e 62% de ferro com teores de sílica entre 6% e 9% porém com índices de recuperação em massa global muito baixa. Após estes testes considera-se que a rota mais adequada é a flotação catiônica reversa com o uso de ácido oxálico.

Palavras-chave

Flotação; Rejeito; Ferro.

Flotação; Rejeito; Ferro.