Title

ASPECTOS FUNDAMENTAIS E PECULIARIDADES DA SINTERIZAÇÃO DE CROMITAS

FUNDAMENTALS ASPECTS AND PECULIARITIES OF SINTERING OF CHROMITES

Authorship

Rocha, Marcelo Gualberto; Silva, Anderson Santana da; Filho, Domingos Miranda; Lino, Eduardo de Oliveira; Neto, João.Ramos; Takano, Cyro

Rocha, Marcelo Gualberto

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Silva, Anderson Santana da

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Filho, Domingos Miranda

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Lino, Eduardo de Oliveira

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Neto, João.Ramos

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Takano, Cyro

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DOI

10.5151/2594-357X-20363

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Abstract

Para concentração de minérios de cromita, com pouca ganga, há necessidade de moagem para frações menores que 1 mm, resultando numa distribuição granulométrica não favorável para sinterização. A relação de partículas nucleantes/aderentes dos concentrados é da ordem de 15/85 quando o ideal seria de 60/40. Alem disso, os concentrados de cromita são constituídos de partículas de cromita (cristais na forma de um espinélio complexo XO.Y2O3, onde X= Fe e Mg; e Y= Cr, Al e Fe, principalmente) e de partículas de ganga, principalmente de silicato de magnésio. As partículas de cromita mesmo finas não participam na formação da fase liquida durante a sinterização, como acontece na sinterização de minérios de ferro, pois a temperatura de inicio de fusão está acima de 1.800°C. A ganga também apresenta temperatura de inicio de fusão elevada (temperatura solidus), da ordem de 1.400°C a 1.500°C, exigindo durante a sinterização picos elevados de temperatura (entre 1.450°C a 1.500°C) e durante um tempo longo (acima de 5 minutos) à temperatura, correspondendo à zona de combustão larga, da ordem de 75 mm. Este trabalho aborda estes aspectos fundamentais, com caracterizações das cromitas, estimativas das temperaturas liquidus da ganga das cromitas e de fundente. Baseando-se nesses conceitos foram utilizados finos de minério substituindo parcialmente os concentrados e também com adição de fundente. Resultados industriais nessas condições mostraram melhoria sensível no rendimento e no consumo de combustível.

Chromites ores needs to be crushed bellow 1 mm size to allow concentrations for decreasing the content of gangues. The concentrates particle size distributions, therefore, are not favorable for sintering. The relation nucleants/adherents of concentrates is around 15/85 in comparison with desirable 60/40. The chromites concentrates are composed basically by chromite grains (complex spinel structure XO.Y2O3) and gangues of magnesium silicates, mainly. Chromites grains do not contribute for forming a liquid phase during sintering due to high melting temperature (above 1.800°C) and the gangue also presents solidus temperature around 1.400°C/1.500°C. Combustion zone during sintering should reach 1.450°C to 1.500°C with width of around 75 mm corresponding of 5 minutes at the temperatures. This paper tries to analyze these fundamentals aspects, with characterizations of chromites, with estimate of liquidus temperature of chromites grain and gangue. For improving permeability, fines of ore were added to the charging mixture and also some slag forming agent aiming to facilitate the liquid phase forming. The results of industrial runs presented improved sintering yields.

Keywords

Sinterização; Cromita; Fundamentos.

Sinterização; Cromita; Fundamentos.