ISSN 2594-5297
37º Simpósio de Laminação — Vol. 37, Num. 37 (2000)
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Abstract
Os aços IF (Interstitial Free ou Livres de Intersticiais) geralmente apresentam melhores características de conformabilidade que os aços C-Mn de baixo carbono, para aplicação em estampagem. No entanto, a ausência de átomos de soluto, tais como carbono e nitrogênio, diminui significativamente a resistência coesiva dos seus contornos de grão, especialmente quando se usam teores de fósforo relativamente elevados, como no caso dos aços IF de alta resistência. Isso pode conduzir a fraturas frágeis, geralmente intergranulares, em peças fortemente estampadas e submetidas a deformações por impacto, sob baixas temperaturas. Esse fenômeno é conhecido como fragilização por trabalho a frio ou fragilização por trabalho secundário (FTS). Existem diversos métodos de ensaio para o estudo desse fen6meno. porém nenhum deles é normalizado. Ap6s uma revisão dos principais ensaios disponíveis para a avaliação da FTS de chapas finas, este trabalho apresenta um procedimento de ensaio baseado em carregamento por impacto sobre corpos-de-prova em forma de copos estampados, desenvolvido na Usiminas. Através desse ensaio, avaliou-se a susceptibilidade à FTS de três aços IF, comparativamente a um aço C-Mn comum para estampagem, discutindo-se, também, o efeito de algumas variáveis de ensaio sobre essa susceptibilidade.
Os aços IF (Interstitial Free ou Livres de Intersticiais) geralmente apresentam melhores características de conformabilidade que os aços C-Mn de baixo carbono, para aplicação em estampagem. No entanto, a ausência de átomos de soluto, tais como carbono e nitrogênio, diminui significativamente a resistência coesiva dos seus contornos de grão, especialmente quando se usam teores de fósforo relativamente elevados, como no caso dos aços IF de alta resistência. Isso pode conduzir a fraturas frágeis, geralmente intergranulares, em peças fortemente estampadas e submetidas a deformações por impacto, sob baixas temperaturas. Esse fenômeno é conhecido como fragilização por trabalho a frio ou fragilização por trabalho secundário (FTS). Existem diversos métodos de ensaio para o estudo desse fen6meno. porém nenhum deles é normalizado. Ap6s uma revisão dos principais ensaios disponíveis para a avaliação da FTS de chapas finas, este trabalho apresenta um procedimento de ensaio baseado em carregamento por impacto sobre corpos-de-prova em forma de copos estampados, desenvolvido na Usiminas. Através desse ensaio, avaliou-se a susceptibilidade à FTS de três aços IF, comparativamente a um aço C-Mn comum para estampagem, discutindo-se, também, o efeito de algumas variáveis de ensaio sobre essa susceptibilidade.
Keywords
fragilidade por trabalho a frio; fragilidade por trabalho secundário; aços IF
fragilidade por trabalho a frio; fragilidade por trabalho secundário; aços IF
How to cite
Magno Fuzessy de Melo, Túlio; Francisco Batista Pereira, João; Cláudio de Oliveira Meyer, Luiz.
Fragilização por Trabalho Secundário de Aços IF,
p. 77-88.
In: 37º Simpósio de Laminação,
Curitiba - PR, Brasil,
2000.
ISSN: 2594-5297, DOI 10.5151/2594-5297-LA7705