ISSN 2594-5297
40º Simpósio de Laminação — Vol. 40, Num. 40 (2003)
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Abstract
Como parte de um modelo integrado de previsão de propriedades mecânicas em aços laminados a quente, foi desenvolvido um modelo matemático capaz de prever a evolução microestrutural de aços CMn durante a laminação de tiras a quente na Usiminas, desde a saída dos fornos de reaquecimento até a entrada do primeiro banco ativo de resfriamento da tira. O modelo considera todos os fenômenos metalúrgicos possíveis de ocorrer durante a conformação a quente de aços CMn, tais como: o encruamento, as recristalizações estática, dinâmica e metadinâmica, a recuperação estática e o crescimento de grão entre os passes. Os resultados do modelo são o tamanho de grão, as frações recristalizadas estática e dinâmica e um valor teórico da densidade de discordâncias, antes e após cada passe de laminação. Para validação do modelo foram comparados valores de tamanho de grão calculados com valores determinados experimentalmente, considerando-se as etapas de laminação de desbaste e de acabamento desses aços. Para a etapa de desbaste, amostras de esboços retiradas antes da entrada do Trem Acabador apresentaram tamanho de grão austenítico médio de 42 μm, enquanto que as previsões do modelo forneceram valores da ordem de 40 μm, dependendo da equação utilizada para a cinética de recristalização estática. Para o acabamento, diante das dificuldades de amostragem industrial da tira laminada, foram realizadas simulações por torção em máquina Gleeble, tendo sido obtido um tamanho de grão de 20 μm, ao passo que o modelo forneceu, também, valores dessa mesma ordem.
Como parte de um modelo integrado de previsão de propriedades mecânicas em aços laminados a quente, foi desenvolvido um modelo matemático capaz de prever a evolução microestrutural de aços CMn durante a laminação de tiras a quente na Usiminas, desde a saída dos fornos de reaquecimento até a entrada do primeiro banco ativo de resfriamento da tira. O modelo considera todos os fenômenos metalúrgicos possíveis de ocorrer durante a conformação a quente de aços CMn, tais como: o encruamento, as recristalizações estática, dinâmica e metadinâmica, a recuperação estática e o crescimento de grão entre os passes. Os resultados do modelo são o tamanho de grão, as frações recristalizadas estática e dinâmica e um valor teórico da densidade de discordâncias, antes e após cada passe de laminação. Para validação do modelo foram comparados valores de tamanho de grão calculados com valores determinados experimentalmente, considerando-se as etapas de laminação de desbaste e de acabamento desses aços. Para a etapa de desbaste, amostras de esboços retiradas antes da entrada do Trem Acabador apresentaram tamanho de grão austenítico médio de 42 μm, enquanto que as previsões do modelo forneceram valores da ordem de 40 μm, dependendo da equação utilizada para a cinética de recristalização estática. Para o acabamento, diante das dificuldades de amostragem industrial da tira laminada, foram realizadas simulações por torção em máquina Gleeble, tendo sido obtido um tamanho de grão de 20 μm, ao passo que o modelo forneceu, também, valores dessa mesma ordem.
Keywords
laminação a quente, evolução microestrutural, modelo matemático, aços CMn, tamanho de grão.
laminação a quente, evolução microestrutural, modelo matemático, aços CMn, tamanho de grão.
How to cite
Adel dos Santos, Antônio; Nery Giacomin, Cristóvão; Arruda Maia, Geraldo.
MODELAGEM MATEMÁTICO DA EVOLUÇÃO MICROESTRUTURAL DE AÇOS AO CARBONO-MANGANÊS APLICADO À LINHA DE TIRAS A QUENTE DA USIMINAS,
p. 465-474.
In: 40º Simpósio de Laminação,
Vitória - ES, Brasil,
2003.
ISSN: 2594-5297, DOI 10.5151/2594-5297-LA3359-11828