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Proceedings of the Seminar on Rolling, Metal Forming and Products


ISSN 2594-5297

30º Simpósio de Laminação Vol. 30, Num. 30 (1993)


Title

Modelamento Matemático da Resistência à Deformação a Quente de Aços Microligados

Modelamento Matemático da Resistência à Deformação a Quente de Aços Microligados

Authorship

DOI

10.5151/2594-5297-LA1174

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Abstract

A partir de dados de resistência à deformação a quente de aços microligados, obtidos através de ensaios de torção, foram ajustadas diversas equações propostas na literatura para cálculo desse parâmetro em função da temperatura, grau e velocidade de deformação. Efetuou-se ainda o modelamento dessa propriedade através da nova técnica de redes neurais. Foi verificado que modelos polinomiais apresentaram melhor grau de ajuste em relação aos multiplicativos. Observou-se ainda que a magnitude dos desvios dos valores calculados em relação aos dados reais foi máxima para valores extremos de velocidade de deformação e/ou grau de deformação de pico. As flutuações na composição química dos aços alteraram pouco o efeito da temperatura, grau e velocidade sobre a resistência à deformação a quente, mas afetaram o valor base desse parâmetro. A aplicação de redes neurais a este caso permitiu precisão de cálculo superior a qualquer uma das equações constitutivas aqui estudadas, além de viabilizar a inclusão do efeito da recristalização dinâmica no modelamento matemático da resistência à deformação a quente.

 

A partir de dados de resistência à deformação a quente de aços microligados, obtidos através de ensaios de torção, foram ajustadas diversas equações propostas na literatura para cálculo desse parâmetro em função da temperatura, grau e velocidade de deformação. Efetuou-se ainda o modelamento dessa propriedade através da nova técnica de redes neurais. Foi verificado que modelos polinomiais apresentaram melhor grau de ajuste em relação aos multiplicativos. Observou-se ainda que a magnitude dos desvios dos valores calculados em relação aos dados reais foi máxima para valores extremos de velocidade de deformação e/ou grau de deformação de pico. As flutuações na composição química dos aços alteraram pouco o efeito da temperatura, grau e velocidade sobre a resistência à deformação a quente, mas afetaram o valor base desse parâmetro. A aplicação de redes neurais a este caso permitiu precisão de cálculo superior a qualquer uma das equações constitutivas aqui estudadas, além de viabilizar a inclusão do efeito da recristalização dinâmica no modelamento matemático da resistência à deformação a quente.

Keywords

resistência à deformação a quente; modelamento matemático; aços microligados; redes neurais

resistência à deformação a quente; modelamento matemático; aços microligados; redes neurais

How to cite

Augusto Gorni, Antonio. Modelamento Matemático da Resistência à Deformação a Quente de Aços Microligados, p. 267-286. In: 30º Simpósio de Laminação, Joinville - SC, Brasil, 1993.
ISSN: 2594-5297, DOI 10.5151/2594-5297-LA1174