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3º Fórum ABM de responsabilidade Social — vol. 3, num.3 (2007)
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Abstract
O Grupo Assistencial Auta de Souza (GAAS) é uma instituição filantrópica estabelecida em Ouro Preto desde 1985. Criado como espaço para o exercício da fraternidade e do amor ao próximo, tem como princípio norteador de todas as suas atividades a busca da promoção do ser humano como indivíduo e como cidadão. O GAAS trabalha dentro dos princípios de sua missão que é : “Promover a cidadania da comunidade periférica de Ouro Preto, através de ações educativas de inclusão social, por meio das oficinas pedagógicas, artístico- culturais, artesanais e profissionalizantes, com foco na valorização e promoção humana, tendo como princípios básicos, a ética, o respeito, o trabalho e a fraternidade.” Também deve ser visto como princípio norteador do Auta de Souza, a “educação pelo trabalho”, de onde vem a forte predominância, entre suas atividades, de oficinas pedagógicas e profissionalizantes, sem nunca perder de vista a referência cristã dos valores que são trabalhados no processo educativo. Embora estivesse sempre presente, essa orientação se consolidou com a criação, em 1989, da Oficina-Escola de Marcenaria, viabilizada pelo apoio financeiro do UNICEF, da Alcan (atual Novelis) e da sociedade ouropretana em geral. Daí até 1996, foi nesta Oficina-Escola, instalada em espaço cedido provisoriamente, que se concentraram os esforços do GAAS, oferecendo oportunidades a muitos adolescentes de nossa comunidade, bem como orientação aos pais, nos diversos aspectos envolvidos na educação de seus filhos. Em 1996, foi inaugurada a sede própria do Grupo Assistencial Auta de Souza, localizada no bairro periférico do Morro Santana, onde reside seu público alvo, por se tratar de uma comunidade de baixa renda econômica. Embora já existisse desde o início um trabalho com crianças, seus horizontes se ampliaram em 1997, através do Projeto Criança Cidadã de Ouro Preto, dentro do qual foram criadas oficinas pedagógicas que atendem regularmente a 200 crianças com idades de 7 a 12 anos. Em 2004 o Grupo Assistencial Auta de Souza criou o Telecentro Comunitário do Morro Santana, em parceria com as seguintes Instituições: Banco do Brasi; Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais; Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP; Fundação Educativa de Ouro Preto- FEOP; além das Empresas Alcan (atual Novelis) e a Samarco. O Telecentro visa promover a inclusão digital de jovens e adultos, a qualificação para o emprego e iniciativas para a utilização, a produção e a disseminação da informação em benefício da comunidade. A principal fonte de recursos para manutenção das atividades tem sido a comunidade de Ouro Preto, através de doações de todo gênero e pela aquisição do artesanato produzido, além de eventuais apoios de empresas da região. Este projeto se justifica pelo fato de estar na comunidade do Morro Santana e outros bairros adjacentes e que têm como características marcantes a predominância de famílias de baixa renda, o baixo índice de escolaridade e de acesso à informação, quadro este que restringe o horizonte de desenvolvimento humano e integração social. Um fator agravante dessa situação é o sentimento de exclusão da realidade tecnológica, da sociedade como um todo em seus aspectos culturais e econômicos, o que provoca, também o distanciamento das oportunidades de trabalho.
O Grupo Assistencial Auta de Souza (GAAS) é uma instituição filantrópica estabelecida em Ouro Preto desde 1985. Criado como espaço para o exercício da fraternidade e do amor ao próximo, tem como princípio norteador de todas as suas atividades a busca da promoção do ser humano como indivíduo e como cidadão. O GAAS trabalha dentro dos princípios de sua missão que é : “Promover a cidadania da comunidade periférica de Ouro Preto, através de ações educativas de inclusão social, por meio das oficinas pedagógicas, artístico- culturais, artesanais e profissionalizantes, com foco na valorização e promoção humana, tendo como princípios básicos, a ética, o respeito, o trabalho e a fraternidade.” Também deve ser visto como princípio norteador do Auta de Souza, a “educação pelo trabalho”, de onde vem a forte predominância, entre suas atividades, de oficinas pedagógicas e profissionalizantes, sem nunca perder de vista a referência cristã dos valores que são trabalhados no processo educativo. Embora estivesse sempre presente, essa orientação se consolidou com a criação, em 1989, da Oficina-Escola de Marcenaria, viabilizada pelo apoio financeiro do UNICEF, da Alcan (atual Novelis) e da sociedade ouropretana em geral. Daí até 1996, foi nesta Oficina-Escola, instalada em espaço cedido provisoriamente, que se concentraram os esforços do GAAS, oferecendo oportunidades a muitos adolescentes de nossa comunidade, bem como orientação aos pais, nos diversos aspectos envolvidos na educação de seus filhos. Em 1996, foi inaugurada a sede própria do Grupo Assistencial Auta de Souza, localizada no bairro periférico do Morro Santana, onde reside seu público alvo, por se tratar de uma comunidade de baixa renda econômica. Embora já existisse desde o início um trabalho com crianças, seus horizontes se ampliaram em 1997, através do Projeto Criança Cidadã de Ouro Preto, dentro do qual foram criadas oficinas pedagógicas que atendem regularmente a 200 crianças com idades de 7 a 12 anos. Em 2004 o Grupo Assistencial Auta de Souza criou o Telecentro Comunitário do Morro Santana, em parceria com as seguintes Instituições: Banco do Brasi; Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais; Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP; Fundação Educativa de Ouro Preto- FEOP; além das Empresas Alcan (atual Novelis) e a Samarco. O Telecentro visa promover a inclusão digital de jovens e adultos, a qualificação para o emprego e iniciativas para a utilização, a produção e a disseminação da informação em benefício da comunidade. A principal fonte de recursos para manutenção das atividades tem sido a comunidade de Ouro Preto, através de doações de todo gênero e pela aquisição do artesanato produzido, além de eventuais apoios de empresas da região. Este projeto se justifica pelo fato de estar na comunidade do Morro Santana e outros bairros adjacentes e que têm como características marcantes a predominância de famílias de baixa renda, o baixo índice de escolaridade e de acesso à informação, quadro este que restringe o horizonte de desenvolvimento humano e integração social. Um fator agravante dessa situação é o sentimento de exclusão da realidade tecnológica, da sociedade como um todo em seus aspectos culturais e econômicos, o que provoca, também o distanciamento das oportunidades de trabalho.
Keywords
Artes, comunitário.
Artes, comunitário.
How to refer
Fernandes, Selma Maria.
Oficinas de Artes e Telecentro Comunitário no Morro de Santana – Ouro Preto – MG
,
p. 56-65.
In: 3º Fórum ABM de responsabilidade Social,
São Paulo,
2007.
ISSN: -
, DOI 10.5151/5463-5463-0008